A história da toxina

A toxina botulínica tem uma interessante história. Ela foi descoberta acidentalmente em 1817 pelo médico Julius Kerner, que encontrou uma associação entre o número de mortes e intoxicação por salsichas defumadas, que, em latim, chamavam-se botulus. Assim, foi descrito o botulismo.

No fim do século, outros médicos continuaram a explorar o botulismo, até identificarem seu patógeno e iniciarem testes de tratamentos para diferentes finalidades, como distúrbios de controle muscular. Os médicos notavam que a injeção da toxina paralisava temporariamente os músculos, parando espasmos e movimentos involuntários.

Os usos médicos da toxina botulínica

Até hoje, a toxina botulínica tem aplicações na medicina diferentes da estética, como no tratamento do estrabismo e da hiperidrose, bruxismo, sialorréia, sorriso gengival, dores de cabeça e pescoço por tensão muscular, entre outros.

Quando se fala de dermatologia estética, a substância auxilia a relaxar levemente os músculos faciais, o que acaba tendo a uma menor contração também das estruturas que estão sobre eles, como a pele.

A toxina botulínica pode ser usada como prevenção das rugas e também como tratamento, ajudando a amenizar a suavizar as linhas, deixando a pele mais lisinha. As injeções dão um efeito lifting para o rosto, ajudando a arquear as sobrancelhas, melhorando o contorno do rosto e flacidez. É papel do profissional dermatologista adequar o procedimento ao seu caso, atender às suas necessidades e desejos para entregar um resultado natural.

Contraindicações do uso da toxina botulínica

A toxina tem algumas contraindicações importantes. Não se deve realizar aplicações em casos de infecções duradouras e em tratamento, durante a gravidez e amamentação.

Outro cuidado é em casos de quadros neurológicos, pois sabe-se que a toxina também age no sistema nervoso. O dermatologista também deve ter máximo de cautela na aplicação em casos de flacidez agravada, porque se feito da maneira inadequada, pode piorar o quadro de flacidez.

E a durabilidade?

Os efeitos do procedimento podem durar de 4 a 6 meses, quando pode ser necessário realizar outra aplicação. Os efeitos, quando o produto é bem administrado, são suaves e naturais, e não dão aquele visual esticado para a pele, nem deixam o paciente completamente inexpressivo.

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